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Autor: Miguel A. Buelta M.
Os números de óbitos acumulados constantes dos gráficos correspondem à média móvel de sete dias, onde o dia considerado está no meio desses sete dias. São utilizados os valores de óbitos notificados até 05/07/2020.
As projeções são feitas de modo simples, utilizando o período e regressões que forneçam resultados mais coerentes, o que vai sendo verificado com o passar do tempo e com a experiência que vai sendo acumulada.
PROJEÇÕES PARA O ESTADO DE SÃO PAULO
Está sendo verificada uma tendência à estabilização da média móvel do número diário de óbitos notificados, com levíssima tendência à diminuição, como pode ser visto nas figuras abaixo.
Período das últimas três semanas (12/06 a 02/07)
Período das últimas duas semanas (19/06 a 02/07)
Verificou-se, que há uma diminuição no número de óbitos diários na região da capital e aumento no interior. No cômputo total há uma compensação.
Com essa estabilização a melhor projeção, para as semanas futuras, que pode ser feita hoje, para média móvel do número total de óbitos a serem notificados, corresponde a uma regressão linear, das últimas duas ou três semanas, que neste caso deram praticamente o mesmo resultado. Ver figura abaixo.
Período das últimas três semanas (12/06 a 02/07)
De cuja regressão se obtêm os seguintes resultados:
| Data | Previsão da média móvel dos óbitos totais |
| 07/julho | 16.657 |
| 14/julho | 18.446 |
| 21/julho | 20.235 |
| 28/julho | 22.025 |
| 31/julho | 22.792 |
| 04/agosto | 23.814 |
- CONCLUSÕES
É evidente que quanto mais próximo se esteja da data para a qual será feita a projeção, melhor o resultado. Hoje está havendo uma compensação entre a diminuição de óbitos diários na região metropolitana da capital e o aumento no interior. No entanto, as piores condições de assistência médica do interior, em relação à capital, podem alterar essa situação.
A flexibilização do isolamento social é a mais importante de todo o processo. Deve-se ficar atento às suas variações, de modo a rapidamente alterar as projeções, pois, em média, de 10 a 15 dias depois da maior ou menor flexibilização, o número de óbitos diários começa a variar rapidamente.
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